Postado em 02 de Maio de 2017

Baseadas em tecnologia de ponta, técnicas de produção competitivas e com sustentabilidade ambiental são as visões de futuro para o setor agrícola.

Para se ter ideia do tamanho do setor de agronegócio e colocar sua importância em perspectiva, basta dizer que ele representa nada menos que 22,5% do PIB (produto interno bruto) brasileiro, o equivalente a R$ 1 trilhão; gera 33% dos empregos no País, representa 45% das exportações e é um dos mais importantes contribuintes para se alcançar uma balança comercial superavitária.
Em 2016, novos desafios de curto prazos se apresentam ao setor. O preço dos insumos defensivos agrícolas e fertilizantes aumentaram bastante com a desvalorização cambial – e temos de levar em conta que insumos chegam a representar mais de 45% do custo total do produto. Além disso, o preço internacional das commodities agrícolas está caindo, a inflação em alta (o que impacta o preço do frete) e o volume de produção aumentando. No entanto, os desafios não param por aqui: desenvolver técnicas de produção cada vez mais competitivas e com sustentabilidade ambiental é o novo mote e exigência para o mercado.

Então, o lema é tentar fazer “mais com menos” e o nome do jogo é “combinar, integrar e adaptar soluções tecnológicas de ponta”. No passado, quando a disponibilidade de crédito no setor diminuía, o produtor escolhia produzir utilizando a mesma área de lavoura, porém reduzindo a tecnologia aplicada. Hoje já não é mais possível produzir lucrativamente sem utilizar tecnologia de ponta.

O grande tema do mercado hoje é a agricultura de precisão. O mercado está pedindo inovações em diversos campos, como soluções em genética, controle biológico de pragas, robótica, M2M, softwares de automação, drones, monitoramento climático e controle das condições ou características do solo e subsolo que demandam o desenvolvimento de verdadeiras redes neurais. Nesse contexto, o profissional que trabalha no agronegócio precisa desenvolver novas habilidades e competências, como a capacidade para lidar com um volume cada vez maior de informações e a habilidade de tomar decisões a partir desses dados.

A nova fronteira agrícola está na capacidade de análise para lidar com questões ambientais, econômicas e sociais, e só a integração tecnológica permitirá desenvolver um ecossistema com uma visão transversal de pessoas, processos e sistemas, onde tudo está conectado. Nesse novo ambiente, encontrar um parceiro tecnológico de confiança capaz de lidar com multidisciplinariedade, visão fim a fim e capacidade de desenvolver soluções tecnológicas integradas e customizáveis será o “X” para atingir novos níveis de lucratividade no setor de agronegócio.

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