Postado em 09 de Junho de 2020

De maquinário conectado a sistemas integrados preditivos que fazem a diferença na produtividade

A transformação digital chegou à cadeia do agronegócio, mas ela é percebida de maneiras diferentes no campo. Vemos desde soluções tecnicamente mais simples, como a informatização e digitalização de processos, até a integração de sistemas mais complexos, um uso cada vez maior de agricultura de precisão e os primeiros projetos de internet das coisas (IoT).

Integrar as soluções leva a algum tipo de inteligência ao campo, que, mesmo não sendo artificial, pode levar a sistemas preditivos bastante interessantes para aprimorar o planejamento agrícola, a gestão das operações e a produtividade. Ao acompanhar as tendências, vejo que seguimos na direção da evolução do maquinário agrícola, que agrega sistemas de georreferenciamento para serem teleguiados e autônomos, e também da integração dos dados colhidos pelos equipamentos e sensores de campo a sistemas de gestão voltados para tomadas de decisão cada vez mais rápidas e abrangentes. Sempre apoiadas em tecnologia da informação (TI).

Campo e tecnologia como aliados

Sim, os agricultores estão entendendo que a tecnologia é uma aliada do campo. Soluções de TI contribuem para um melhor planejamento do que se vai plantar, para previsões mais assertivas da produtividade, para possíveis reações antecipadas a eventos climáticos desfavoráveis e, consequentemente, para uma visibilidade mais efetiva sobre as finanças do negócio. Tecnologia é investimento, mas também é resultado.

Entendo que o avanço vem ocorrendo gradualmente e que cada vez mais empresas agrícolas de diferentes portes estão se engajando nisto. Se, em 2017, o setor falava muito em drones e soluções digitais baseadas em imagens de satélite, ainda isoladamente, agora percebo que a agricultura digital ganha força, ao combinar tecnologias variadas como processamento de imagens digitais, telemetria e IoT. Com isso, as decisões passam a ser tomadas com base em modelos progressivamente mais analíticos e preditivos, a fim de, consequentemente, aumentar a produtividade e reduzir os riscos inerentes à atividade agropecuária.

O que almejamos é ver uma adoção maior das tecnologias digitais, as quais podem atender cada necessidade, cada lavoura ou criação, cada região, de maneira específica. Um produtor ou uma cooperativa pode priorizar o conceito de digitalização dos processos, passando a ir para o campo e visualizar tudo em um tablet ou em seu smartphone. Uma consultoria agronômica ou veterinária pode introduzir em sua prestação de serviços o atendimento remoto com base em soluções digitais – ou seja, a figura do Agrônomo ou do Veterinário Digital –, em vez do atendimento 100% presencial, que muitas vezes é custoso e ineficiente para ambas as partes. O dono de uma agroindústria pode priorizar rastrear suas frotas agrícola e de transportes e assim coordenar as ações para regular sua cadeia de suprimentos. Qualquer que seja a necessidade específica, vai demandar soluções de TI, passando por infraestruturas robustas e serviços especializados.

Para que a transformação digital na cadeia do agro aconteça, unindo o campo com a indústria, a integração de redes e sistemas e o uso inteligente dos dados serão fundamentais. Toda cooperativa ou empresa agrícola deverá ter sua estratégia digital, a fim de melhor atender seus cooperados, clientes ou fornecedores, e não enxergar mais a tecnologia da informação como acessório, mas sim como um insumo e parte de suas operações. Coletar, conectar, consolidar, armazenar dados, que já estão ali, sendo geradas no campo, integrá-los, processá-los e analisá-los para tomar a decisão mais adequada, serão atividades diárias e frequentes.

É nessa lógica de gerar informações valiosas e decisões rápidas e assertivas que a TI entra e o Agro fica cada vez mais Tech. Os projetos de transformação digital que um dia seriam a longo e médio prazo, já começam a acontecer. Hoje.

 

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Sempre apoiadas em tecnologia da informação (TI).<em><br></em></p> <p><strong>Campo e tecnologia como aliados</strong></p> <p>Sim, os agricultores estão entendendo que a tecnologia é uma aliada do campo. Soluções de TI contribuem para um melhor planejamento do que se vai plantar, para previsões mais assertivas da produtividade, para possíveis reações antecipadas a eventos climáticos desfavoráveis e, consequentemente, para uma visibilidade mais efetiva sobre as finanças do negócio. Tecnologia é investimento, mas também é resultado.<br><br>Entendo que o avanço vem ocorrendo gradualmente e que cada vez mais empresas agrícolas de diferentes portes estão se engajando nisto. Se, em 2017, o setor falava muito em drones e soluções digitais baseadas em imagens de satélite, ainda isoladamente, agora percebo que a agricultura digital ganha força, ao combinar tecnologias variadas como processamento de imagens digitais, telemetria e IoT. Com isso, as decisões passam a ser tomadas com base em modelos progressivamente mais analíticos e preditivos, a fim de, consequentemente, aumentar a produtividade e reduzir os riscos inerentes à atividade agropecuária.</p> <p>O que almejamos é ver uma adoção maior das tecnologias digitais, as quais podem atender cada necessidade, cada lavoura ou criação, cada região, de maneira específica. Um produtor ou uma cooperativa pode priorizar o conceito de digitalização dos processos, passando a ir para o campo e visualizar tudo em um tablet ou em seu smartphone. Uma consultoria agronômica ou veterinária pode introduzir em sua prestação de serviços o atendimento remoto com base em soluções digitais – ou seja, a figura do Agrônomo ou do Veterinário Digital –, em vez do atendimento 100% presencial, que muitas vezes é custoso e ineficiente para ambas as partes. O dono de uma agroindústria pode priorizar rastrear suas frotas agrícola e de transportes e assim coordenar as ações para regular sua cadeia de suprimentos. Qualquer que seja a necessidade específica, vai demandar soluções de TI, passando por infraestruturas robustas e serviços especializados.</p> <p>Para que a transformação digital na cadeia do agro aconteça, unindo o campo com a indústria, a integração de redes e sistemas e o uso inteligente dos dados serão fundamentais. Toda cooperativa ou empresa agrícola deverá ter sua estratégia digital, a fim de melhor atender seus cooperados, clientes ou fornecedores, e não enxergar mais a tecnologia da informação como acessório, mas sim como um insumo e parte de suas operações. Coletar, conectar, consolidar, armazenar dados, que já estão ali, sendo geradas no campo, integrá-los, processá-los e analisá-los para tomar a decisão mais adequada, serão atividades diárias e frequentes.</p> <p>É nessa lógica de gerar informações valiosas e decisões rápidas e assertivas que a TI entra e o Agro fica cada vez mais Tech. Os projetos de transformação digital que um dia seriam a longo e médio prazo, já começam a acontecer. Hoje. <strong><br></strong></p> <p>&nbsp;</p>}, id=post_body, name=post_body, type=rich_text, label=Blog Content}])