Postado em 26 de Maio de 2020

Entendimento, ganhos da integração de plataformas e sistemas para gerar experiências de IoT

Conforme os projetos de internet das coisas ganham escala e passam de provas de conceito para grandes roll-outs, a minha percepção é de que um dos principais desafios para o gestor de TI é a integração dos diversos componentes e sistemas. Além dos desafios normais de integração de projetos que envolvem múltiplas tecnologias e diversas áreas corporativas, normalmente, os projetos de IoT são também compostos por múltiplos fornecedores.

Em grande parte dos casos, os sensores costumam ser fornecidos por uma ou mais empresas ou startups, a tecnologia de conectividade (roteador, gateway etc.) é entregue por outro fornecedor e, assim, para que todos os dados coletados façam sentido, deve-se ter uma camada de processamento entregue por outro vendor e, finalmente, um software de análise de dados que vem de outra fornecedora. Caso seja um projeto que preveja, por exemplo, alguma tomada de decisão automática, as informações obtidas precisam retornar à máquina onde o sensor se encontra com a ordem a ser executada — e isto é feito também por sistema.

Ou seja, um projeto de IoT requer uma arquitetura que envolve fornecedores diversos e tecnologias diferentes, o que torna o processo extremamente complexo. Neste sentido, plataformas de fim a fim, modulares e abertas para desenvolvedores apresentam vantagens importantes. Nestes casos, eu entendo que a integração dos componentes é facilitada, independente de como sejam desenvolvidos. A hospedagem em nuvem e a integração nativa de um sistema de inteligência analítica, na minha opinião, são fundamentais nos projetos de IoT e facilitam ainda mais o processo.

Outro aspecto que considero fundamental para a integração de sistemas remete à correta interpretação do que a empresa busca com o projeto de internet das coisas. Com um ponto único de contato e uma plataforma que concentre toda a inteligência de IoT, fica mais fácil e assertivo entender os problemas que se quer resolver a partir da análise de dados coletados pelos sensores. Este é o primeiro passo para que um projeto seja bem-sucedido.

Na prática, por aqui, temos trabalhado em três frentes quando sentamos ao lado do cliente para desenhar os projetos de internet das coisas. A primeira e mais importante, na minha visão, está em entender o problema de negócio que o cliente busca resolver (e entender se ele realmente pode ser endereçado com IoT).

Um segundo ponto extremamente importante tem a ver com o retorno do investimento. É preciso medir e quantificar quanto custa não ter essa solução para o negócio, entendendo o valor que existe pela sua carência e assegurando este retorno com a alternativa tecnológica. Ninguém tem dinheiro na mesa para desperdiçar e, por isso, é necessário um meticuloso trabalho de análise dos ganhos - ou da redução de perdas — que os projetos trarão. E a boa notícia é que, sim, a conta fecha.

Finalmente, é muito importante trabalhar com dados consistentes para ter insights reais. Por isso, é fundamental uma equipe multidisciplinar que identifique os dados e garanta a sua consistência, sejam os novos dados que estão sendo coletados por sensores, ou informações provenientes de sistemas legados ou de fontes externas. Só assim é possível tirar todo o benefício — e valor — que os projetos de IoT podem trazer.

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