Postado em 08 de Dezembro de 2020

Como serão os modelos de trabalho e o que eles implicam para ser um local de segurança, colaboração e conectividade

Passado quase um ano de pandemia, a situação ainda parece estar longe de ser resolvida. Entre novas ondas de contágio, discussões de restrições e uma enorme expectativa pelas vacinas, o ambiente continua sendo de muita apreensão e cautela.

Depois de uma forte movimentação das organizações para viabilizar o home-office, muitas já vêm ensaiando e colocando em prática suas abordagens de retorno, ainda que, em boa parte dos casos, seja de forma parcial. A pandemia trouxe à tona o debate – e mais que isso, à ação – sobre o uso intensivo de soluções de colaboração, segurança, gerenciamento humanizado das relações de trabalho e, mais recentemente, de monitoramento para temperatura, uso de máscaras e outros controles viabilizados por sensores inteligentes.

Outra linha de intensas discussões às quais assistimos foi sobre a racionalização do uso dos escritórios corporativos: afinal de contas, se ficamos quase um ano sem usá-los, qual sua real necessidade e relevância? O uso da infraestrutura dos ambientes corporativos representa um custo bastante relevante: espaço físico, mobiliário, estacionamento, energia e serviços de suporte, como limpeza, alimentação e manutenção.

Os escritórios são menos necessários do que pensávamos? Ou esses espaços eram mal aproveitados? Muitas organizações já estão tomando ações de reduzir drasticamente seus ambientes. Por outro lado, há uma argumentação de que o convívio comum não pode ser totalmente substituído pelas ferramentas de trabalho remoto.

O onboarding e o aculturamento de novos profissionais à empresa, discussões mais complexas, que necessitem de interações mais próximas entre os profissionais, atividades de showrooms de soluções para clientes, além de discussões espontâneas de novas ideias, a partir das quais podem surgir iniciativas interessantes, como no famoso “papo do cafezinho”, são algumas das práticas que ficam difíceis no ambiente remoto.

Uma abordagem para repensar o espaço corporativo deveria, então, considerar alguns fatores:

  • Os custos envolvidos de espaço, infraestrutura e serviços;
  • O quanto as atividades desempenhadas pelas equipes exigem maior ou menor nível de interação ou podem ser feitas de maneira remota
    • Atividades coletivas x individuais;
    • Atividades com clientes x internas;
  • O quanto o escritório está preparado para ser apenas um conjunto de posições de trabalho individuais ou se há ferramentas para maximizar o aproveitamento das interações
    • Espaços para trabalho em conjunto (como reuniões em formato agile);
    • Espaços com melhores recursos para broadcast (como estúdios com recursos de vídeo, áudio e multimídia).

Desta forma, é possível analisar o dia a dia da empresa e repensar o escritório como uma combinação dos benefícios e flexibilidade do home-office, com um espaço melhor preparado para atividades conjuntas ou mesmo para viabilizar a distribuição de informações de maneira mais profissional.

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