Postado em 23 de Abril de 2019

Antes da decisão é importante analisar todo o cenário da empresa, além dos recursos financeiros e tecnologias que a organização já possui.

Uma dúvida frequente nas empresas que aderem à nuvem é escolher qual o modelo mais adequado para o seu negócio: pública ou privada. Antes de tomar essa decisão, é preciso entender, primeiro, do que se trata cada uma delas. Também é preciso ter claro que a escolha não é binária, ou seja, pode resultar num modelo híbrido, que vai ser o mais típico no futuro: parte das aplicações na pública, parte na nuvem privada, parte on premises.

Na cloud pública, as operações são feitas por prestadores de serviços e a solução contém todos os recursos necessários para funcionar assim que for implementada. Nesta modalidade, os custos são cobrados de acordo com o uso e os clientes podem adaptar o pagamento à sua demanda. Mas é preciso ficar atento à conectividade. É muito importante garantir uma rede de qualidade para que não aconteça nenhuma falha ou perda de dados por instabilidade, mas, dependendo da localização geográfica e da oferta de conectividade na região, o custo pode ser bastante elevado. Além disso, é importante lembrar que a segurança é fundamental nessa comunicação, por isso tenho usado o termo “conectividade segura” para definir o alicerce da cloud pública.

Já a cloud privada dá autonomia para que a empresa construa a infraestrutura de acordo com suas necessidades específicas. Porém, o poder de escalabilidade está limitado à infraestrutura, há o risco de desperdício caso o ativo fique ocioso e há a necessidade de se ter uma equipe dedicada à gestão e operação da infraestrutura.

Do ponto de vista de desempenho, uma plataforma que roda localmente tende a ser melhor do uma que roda na nuvem – especialmente devido à conectividade e à inevitável latência. De qualquer modo, esta não é uma verdade absoluta, já que se deve levar em consideração a capacidade computacional dedicada, a obsolescência dos equipamentos, a qualidade e segurança do link e até mesmo onde estarão as pessoas que vão consumir essa infraestrutura. Como temos vivido uma transformação no ambiente de trabalho, com uma adesão cada vez maior do home office e escritórios espalhados por cidades ou, até mesmo, países diferentes, o trabalho remoto já é uma realidade e, nesses casos, a cloud pública é a mais indicada.

A forma como foi desenvolvida a aplicação também influencia em seu desempenho. Um sistema criado nativamente para a nuvem tende a ter um desempenho muito superior a um software criado para um ambiente tradicional e levado para a nuvem. Além disso,  investimentos em novos equipamentos e manutenção, contratos de garantia, envelhecimento do parque, para o caso de nuvem privada também são fatores que indicam um bom momento para avaliar a nuvem híbrida.

Por isso, é importante analisar todo o cenário de uma empresa antes de escolher qual é o melhor serviço para ela. Além do perfil dos funcionários e da rotina de trabalho, é necessário avaliar os recursos financeiros e tecnologias que a organização já possui, e até mesmo as legislações específicas do setor.

Em suma, o mais indicado é adotar uma nuvem híbrida, para ter o melhor das duas soluções, com alto desempenho. Desta forma, é possível garantir flexibilidade, agilidade e segurança por custos adequados a cada empresa.

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