Postado em 07 de Fevereiro de 2018

Para ter o máximo de eficiência, cabe ao gestor de tecnologia entender os objetivos para definir a melhor tecnologia.

Vivenciamos um cenário disruptivo onde tecnologias digitais, físicas e biológicas caminham juntas de forma convergente. Essa revolução está transformando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Estamos cada vez mais cercados de gadgets físicos ou virtuais que nos impõem a hora de dormir, acordar, exercitar, estudar, relaxar, etc.

O smartphone é um desses gadgets que funciona, hoje, como uma janela aberta 24 horas para o mundo: notícias, e-mail, mensagens, agendas de reuniões, contatos telefônicos, vídeo conferências, reuniões virtuais, vídeos on demand, etc. É uma tecnologia que simplifica bastante nosso cotidiano, mas também pode nos manter isolados dentro do “mundo virtual”. Você já parou para pensar há quanto tempo não escrevemos uma carta, um cartão de aniversário ou de Natal? Hoje, um simples like ou, no máximo, uma mensagem com um emoticon padrão em algum aplicativo social é o suficiente para não precisamos mais do contato pessoal. Que cenário triste! Mas será que é isso mesmo? Meio copo vazio ou meio copo cheio?

Por outro lado, mantemos contato, mesmo que virtual, com pessoas que em outros tempos se perderiam nos caminhos da vida, como os amigos de infância, de escola, colégio, faculdade, vizinhos antigos, ou mesmo “estranhos” que possuem uma mesma afinidade. O mundo encolheu!

Da mesma forma que as interações entre humanos evoluiu, a comunicação entre máquinas também. Antes limitados a interligações pré-definidas e isoladas, as máquinas agora também podem comunicar-se umas com as outras em ambientes e níveis que antes não eram relacionados. Esse novo mundo, em que as máquinas (ou coisas) se relacionam entre si, é a chamada IoT – Internet of Things. A IoT não se restringe à comunicação entre as coisas, mas principalmente em aproveitar a melhor forma possível os dados coletados de cada uma dessas coisas para que, de forma manual ou automatizada, ações sejam tomadas ou informações relevantes sejam apresentadas ou enviadas a outro sistema. Para isso, camadas de gestão, segurança, analytics, big data, decision making e API para aplicações externas passam a ser componentes importantes dentro do ambiente de IoT.

Em relação à comunicação entre humanos e coisas em suas diversas modalidades, diversas tecnologias surgiram e continuam surgindo até hoje. Outras morreram e novas vão surgir. A lei de Darwin também se aplica à vida digital. A sopa de letrinhas não para: WiFi, WiMAX, 2G, 3G, 4G, 5G, LiFi, LoRa, SIGFOX, WiSUN, ZigBee, Bluetooth... Cada um com suas características, cada um com suas aplicações.

Para melhorar a agilidade nas comunicações dentro de um escritório, por exemplo, tecnologias como WiFi e 4G trazem mobilidade e permitem a agregação de diversas aplicações como voz, vídeo e dados. Para controle de iluminação pública em vias, coleta de informações de consumo de energia, atuação em linhas de distribuição, tecnologias como o WiSUN ou Satelital trazem a cobertura, resiliência e segurança, e são mais indicadas para esses processos. Já para coleta de informações em grandes áreas como fazendas, utilizando sensores que necessitam de baixo consumo de energia tecnologias, como o LoRa, surgem para compor a camada de comunicação.

Ou seja, as alternativas para garantir a conectividade de seu negócio são cada vez maiores. Cabe ao gestor de tecnologia entender as nuances de sua realidade e seus principais objetivos, e contar com o apoio de especialistas para definir a melhor tecnologia a ser utilizada, de modo a ter o máximo de eficiência, com a melhor relação custo-benefício.

Comentários

Deixe seu comentário ou dúvida abaixo, lembrando que os comentários são de responsabilidade do autor e não expressam a opinião desta editoria. A Logicalis, editora do blog Digitizeme, reserva-se o direito de excluir mensagens que sejam consideradas ofensivas ou desrespeitem a legislação civil brasileira.

(String: {{item.spotify_link}})

(SizeLimitingPyList: [{css={}, child_css={}, name=module_150575833299634, type=header, label=Header, smart_type=null, id=module_150575833299634, body={value=Posts Relacionados}}, {css={}, child_css={}, id=post_body, name=post_body, type=rich_text, label=Corpo da publicação, body={value=<p><em>Para ter o máximo de eficiência, cabe ao gestor de tecnologia entender os objetivos para definir a melhor tecnologia.</em></p> <!--more--> <p>Vivenciamos um cenário disruptivo onde tecnologias digitais, físicas e biológicas caminham juntas de forma convergente. Essa revolução está transformando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Estamos cada vez mais cercados de gadgets físicos ou virtuais que nos impõem a hora de dormir, acordar, exercitar, estudar, relaxar, etc.</p> <p>O smartphone é um desses gadgets que funciona, hoje, como uma janela aberta 24 horas para o mundo: notícias, e-mail, mensagens, agendas de reuniões, contatos telefônicos, vídeo conferências, reuniões virtuais, vídeos on demand, etc. É uma tecnologia que simplifica bastante nosso cotidiano, mas também pode nos manter isolados dentro do “mundo virtual”. Você já parou para pensar há quanto tempo não escrevemos uma carta, um cartão de aniversário ou de Natal? Hoje, um simples like ou, no máximo, uma mensagem com um emoticon padrão em algum aplicativo social é o suficiente para não precisamos mais do contato pessoal. Que cenário triste! Mas será que é isso mesmo? Meio copo vazio ou meio copo cheio?</p> <p>Por outro lado, mantemos contato, mesmo que virtual, com pessoas que em outros tempos se perderiam nos caminhos da vida, como os amigos de infância, de escola, colégio, faculdade, vizinhos antigos, ou mesmo “estranhos” que possuem uma mesma afinidade. O mundo encolheu!</p> <p>Da mesma forma que as interações entre humanos evoluiu, a comunicação entre máquinas também. Antes limitados a interligações pré-definidas e isoladas, as máquinas agora também podem comunicar-se umas com as outras em ambientes e níveis que antes não eram relacionados. Esse novo mundo, em que as máquinas (ou coisas) se relacionam entre si, é a chamada IoT – Internet of Things. A IoT não se restringe à comunicação entre as coisas, mas principalmente em aproveitar a melhor forma possível os dados coletados de cada uma dessas coisas para que, de forma manual ou automatizada, ações sejam tomadas ou informações relevantes sejam apresentadas ou enviadas a outro sistema. Para isso, camadas de gestão, segurança, analytics, big data, decision making e API para aplicações externas passam a ser componentes importantes dentro do ambiente de IoT.</p> <p>Em relação à comunicação entre humanos e coisas em suas diversas modalidades, diversas tecnologias surgiram e continuam surgindo até hoje. Outras morreram e novas vão surgir. A lei de Darwin também se aplica à vida digital. A sopa de letrinhas não para: WiFi, WiMAX, 2G, 3G, 4G, 5G, LiFi, LoRa, SIGFOX, WiSUN, ZigBee, Bluetooth... Cada um com suas características, cada um com suas aplicações.</p> <p>Para melhorar a agilidade nas comunicações dentro de um escritório, por exemplo, tecnologias como WiFi e 4G trazem mobilidade e permitem a agregação de diversas aplicações como voz, vídeo e dados. Para controle de iluminação pública em vias, coleta de informações de consumo de energia, atuação em linhas de distribuição, tecnologias como o WiSUN ou Satelital trazem a cobertura, resiliência e segurança, e são mais indicadas para esses processos. Já para coleta de informações em grandes áreas como fazendas, utilizando sensores que necessitam de baixo consumo de energia tecnologias, como o LoRa, surgem para compor a camada de comunicação.</p> <p>Ou seja, as alternativas para garantir a conectividade de seu negócio são cada vez maiores. Cabe ao gestor de tecnologia entender as nuances de sua realidade e seus principais objetivos, e contar com o apoio de especialistas para definir a melhor tecnologia a ser utilizada, de modo a ter o máximo de eficiência, com a melhor relação custo-benefício.</p>}}, {css={}, child_css={}, id=name, name=name, type=text, label=Título, body={value=Como as redes móveis podem melhor a conectividade dos negócios}}])