Postado em 24 de Março de 2020

Há muitas organizações que não possuem PCN e não sabem como colocar em prática iniciativas para mitigar a disseminação do coronavírus.

As organizações, independentemente do ramo de atuação e do porte, são constantemente desafiadas por mudanças internas e externas que podem trazer impactos importantes nas operações, resultando em danos imensuráveis, como perdas financeiras, danos à reputação e até ao fechamento das portas. Essas mudanças são ainda piores para as companhias que não estão preparadas e não possuem um Plano de Continuidade de Negócios (PCN). 

Atualmente, o maior desafio a ser enfrentado é o novo coronavírus, causador da COVID-19, doença classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma pandemia e que gerou alterações no comportamento da sociedade como não víamos há muitos anos, como a necessidade de evitar convívio social. 

O Brasil, assim com em outros países do mundo, está aderindo ao trabalho remoto como forma de reduzir a disseminação do vírus. Muitas empresas determinaram o home office para seus funcionários como de forma a manter a continuidade da operação e, ao mesmo tempo, proteger sua equipe. Outras organizações, por não contarem com um PCN, não estão preparadas tecnologicamente, e estão simplesmente tendo que interromper temporariamente suas atividades. 

Há ainda muitas organizações que não sabem o que fazer ou como colocar em prática iniciativas para mitigar a disseminação do coronavírus, pois não possuem PCN e não conseguem encontrar um equilíbrio entre business e pessoas. E, em muitas outras, embora o plano já tenha sido desenvolvido e esteja em execução, ele cobre apenas os aspectos de tecnologia, deixando de lado questões organizacionais e não relacionadas à TI, além de uma eventual mudança no cenário externo, como a situação de saúde pública atual. 

Nesse sentido, um bom PCN tem como propósito criar uma estratégia de resiliência para situações adversas, por meio da execução de um conjunto de ações pré-estabelecidas visando garantir a continuidade do negócio. Para isso, são necessários alguns passos importantes, como a realização de uma análise de impacto no negócio, criação de planos de continuidade operacional e de planos de recuperação e, por último, mas não menos importante, a criação de procedimentos para gestão de crises. É importante ressaltar que o plano deve ser constantemente testado, validado e comunicado para toda organização. 

Idealmente, esses planos já deveriam estar prontos dentro do PCN, mas a realidade é que muitas organizações estão fazendo o planejamento "à quente", correndo riscos de esquecer de atividades relevantes e questões importantes de segurança. 

Contar com uma empresa especializada no desenvolvimento de planos de continuidade, neste momento atípico ou em tempos normais, é fundamental para garantir a operação e a competitividade da sua organização durante a pandemia do coronavírus ou até mesmo em crises menores, como um incêndio, por exemplo. 

 

Por Bruna Travassos, Leandro Malandrin e Silas Queiroz - Logicalis Security Business Unit 

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