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Deseja migrar para a nuvem? Responda a essas 6 perguntas antes de começar

Written by Acacia Castilho | 31/out/2017 13:09:50

Cloud computing é um dos caminhos para a transformação digital, mas é preciso saber se este é o caminho certo para o seu negócio.

Frente a novos concorrentes e mudanças estruturais em seus mercados, os negócios estão sendo cobrados para se tornarem digitais e colherem os frutos dessa transformação. Para muitos, esse processo tem início com a migração para a computação em nuvem – um dos alicerces da transformação digital. Entretanto,nem todas as empresas precisam/estão preparadas para migrar para a nuvem. Abaixo, listamos seis perguntas que devem ser respondidas antes de se começar a pensar na migração para cloud:

Preciso de capacidade computacional/de armazenamento elástica?

Um dos grandes benefícios da cloud computing é a possibilidade de criação de ambientes de TI elásticos e flexíveis, capazes de atender às demandas pontuais por processamento ou armazenamento. Então, se o seu negócio demanda maior capacidade de processamento em determinadas épocas do ano, a computação em nuvem é uma boa solução.

Quais aplicações devo/posso migrar para nuvem?

Essa é uma questão singular de cada empresa, e deve ser respondida por meio de uma análise do ambiente de TI junto aos objetivos de negócios. Só dessa forma será possível avaliar quais aplicações podem e trarão benefícios se forem migradas para a nuvem. 

As minhas aplicações estão preparadas para funcionar na nuvem?

Provavelmente não. Aplicações desenvolvidas para um ambiente cliente-servidor dificilmente podem ser migradas para cloud sem que sejam necessárias adaptações. Por isso, a recomendação é avaliar caso a caso cada aplicação para decidir sua migração no momento exato e com as características corretas, evitando quedas de desempenho e retrabalho.

Para o adequado funcionamento, é preciso levar em conta não somente a aplicação em questão, mas as dependências com outras (ex. acesso a bancos de dados, conectividade, endereçamento).Apenas funcionar na nuvem não basta: a aplicação pode não usufruir dos principais benefícios, como elasticidade, ou autosserviço, e acabar sendo mais cara em uma estrutura externa (por IaaS e link) do que no modelo convencional.

Os investimentos já realizados em hardware e software devem ser descartados? Como calcular os custos levando em consideração o legado?

Digitalizar os negócios não significa migrar tudo para nuvem, afinal cloud computing não é para tudo e nem para todos. Todo o seu investimento anterior deve ser considerado. É preciso analisar quais aplicações se desenvolvem melhor na cloud e quais se desenvolvem melhor na sua estrutura legada. Há também promoções para as migrações, como incentivos de licenciamento, recompra da infraestrutura como serviço, que devem entrar na equação.

Meus dados estão mais seguros na nuvem?

A segurança dos dados depende de quais são os seus recursos de que dispõe a infraestrutura atualmente, bem como a aplicação das políticas de segurança da informação da organização. Em alguns casos, o ambiente de nuvem traz recursos de segurança “embutidos” que parecem simplificar a gestão, o que nem sempre é verdade. Por outro lado, garantir a atualização dos recursos e políticas de segurança dentro de casa é um desafio constante. 

Considerar a facilidade de ter um ambiente backup ou contar com disaster recovery que não demande investimento elevadíssimo pode ser um benefício.

Para o modelo de negócio da minha empresa, é melhor que os investimentos em TI sejam OPEX ou CAPEX?

Não há uma resposta certa para essa questão, mas ela é fundamental antes da migração para nuvem. Isso porque a utilização de serviços em cloud incorre em uma redução de CAPEX, e consequentemente um aumento do OPEX. Para algumas empresas, a simples mudança contábil inviabiliza a migração, independentemente das questões técnicas. Fique atento!