Postado em 20 de Julho de 2021

O mercado de tecnologia está começando a se acostumar com um novo termo: Digital Twin. Um conjunto de tecnologias que vem tomando forma por meio de algumas aplicações práticas. Mas afinal, o que é esse tal gêmeo digital?

Digital Twin nada mais é que a representação virtual de algum objeto, sistema, processo ou ambiente físico. Não se trata apenas da imagem, mas de uma representação dinâmica com a qual é possível interagir. No limite da imaginação, o cinema já retratou o conceito com o filme Matrix (1999), que trazia uma representação virtual do mundo.

Trazendo para o ambiente de negócios, falamos de uma tecnologia que permite exercitar cenários e fazer simulações, com a promessa de trazer mais agilidade aos processos representados. Isso porque é sempre mais fácil testar e fazer alterações em ambientes virtuais do que em um protótipo físico, principalmente durante o planejamento de um produto ou sistema.

Quando falamos em operação e manutenção, a tecnologia Digital Twin nos permite contar com diagnósticos, previsões e feedbacks que ajudam a realimentar o planejamento. Da mesma forma, um processo operacional ou o funcionamento de um produto pode ser simulado antecipadamente e com variáveis diversas. Com isso, o ambiente virtual tende a se transformar, tornando-se cada vez mais rico, complexo e mais parecido com o mundo real.

Mas o gêmeo digital não anda sozinho. Um ambiente com esse grau de complexidade tem na nuvem o seu habitat ideal, com escalabilidade e resiliência que tornam possível receber, armazenar e processar um grande volume de dados. E, junto com a nuvem, o uso de IoT, Inteligência Artificial e Machine Learning se tornam indispensáveis para possibilitar o aproveitamento máximo dessa enorme massa de dados.

Uso da tecnologia em Smart Building

É tudo novo, mas já existem aplicações que fazem uso desta tecnologia. Um exemplo é o Smart Building, que utiliza a nuvem para gerenciar e consolidar as mais diversas aplicações de automação predial. Com essa solução é possível utilizar a visualização 3D e a modelagem de dados para efetivamente reproduzir o prédio em um ambiente virtual a partir de templates pré-formatados. A simulação permite realizar todos os controles e obter detecção automática de falhas, performance, diagnósticos, predição e alertas da forma mais rápida e otimizada.

Na prática, cada elemento do prédio está representado no mundo virtual e integrado ao prédio físico por meio de sensores e atuadores. Com isso, o modelo virtual roda em tempo real, permitindo não apenas as simulações, como também prever possíveis problemas e consequentes otimizações.

Por meio de uma arquitetura de referência, que serve como guia para a adoção, e aceleradores - que incluem componentes de Edge Computing para integração com redes de automação OT, Plataforma de IoT para gerenciamento de dispositivos, Digital Twins para modelagem de objetos e processos, e Modern Data Warehousing para inteligência de dados – é possível posicionar tecnologias e ferramentas que levam a experiência de uso para um outro patamar.

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