A inclusão de diversidade no trabalho traz muitos resultados. Com ela, eliminamos viéses, estamos mais conectados e nos responsabilizamos pela transformação.
A diversidade deixou de ser uma questão de princípios ou ética. Trata-se de negócio e inovação. Segundo Nancy Lee, chefe de diversidade do Google, “hoje, para se ter sucesso nos negócios, você precisa de ideias vindas de todas as perspectivas e backgrounds”. Desse modo, os profissionais têm liberdade para serem o que são e a criatividade flui.
Em 2016, a revista The Economist publicou em um artigo que “a imigração massiva transformou as sociedades ocidentais: mesmo em países outrora homogêneos, como a Suécia, os nascidos no exterior representam 14% da população. Os homens e mulheres gays sentem cada vez mais que não precisam ficar fechados, dentro ou fora do local de trabalho, e as empresas que ignoram isso podem se privar de talentos, além de não estarem em contato com seus clientes”.
Quanto à diversidade de gênero, um estudo publicado pela Perterson Institute For International Economics diz que quanto mais mulheres executivas uma empresa possui, mais rentáveis elas são. Além disso, segundo a McKinsey, as empresas que possuem diversidade de gênero são 15% mais propensas a terem desempenho superior.
Dessa forma, se queremos ser melhores, mais lucrativos, inovadores e justos, precisamos de cabeças, ideias e pessoas diferentes. A inclusão de diversidade no trabalho traz resultados fantásticos. Não se trata somente de uma política da área de recursos humanos. Trata-se de termos mais consciência de que podemos ser melhores do que somos e fazermos mais. Trata-se de eliminar viéses, estarmos mais conectados, alertas e nos responsabilizarmos pela transformação. E sabermos que, assim seremos mais inovadores.