Postado em 14 de Maio de 2018

Indisponibilidade de sistemas, falta de agilidade e vulnerabilidade das informações podem ser alguns dos argumentos para justificar o investimento em nuvem.

Já não é de hoje que os investimentos em tecnologia precisam ter ROI (return of investment, na sigla em inglês) comprovado para que sejam aprovados. Em tempos de economia conturbada e contenção de despesas, a pressão sobre o gestor de tecnologia é ainda maior e projetos que não tenham retorno claro têm grandes chances de não saírem do papel.

Com a computação em nuvem, a situação não é diferente. Por mais que, em muitas empresas, haja uma pressão executiva para adoção do modelo, o departamento financeiro ainda está interessando em saber, na ponta do lápis, se a migração se justifica do ponto de vista financeiro.

Apesar de ter sido propagandeada por muito tempo como fator de economia certa, a verdade é que a cloud computing não é necessariamente sinônimo de redução de custos. É claro que os gastos com infraestrutura (CAPEX) irão cair, mas serão substituidos por um custo mensal (OPEX) que, somado a custos indiretos, podem ser até mais altos que os anteriores. 

Como, então, provar o ROI da migração para a nuvem?

Uma saída talvez seja mostrar os prejuízos – diretos e indiretos – que o não-investimento pode trazer para o negócio. Entre eles estão temas como indisponibilidade de sistemas, falta de agilidade, vulnerabilidade das informações, entre outros que podem levar a fraudes, perdas de negócios e, consequentemente, danos à imagem e ao faturamento da empresa.

Além disso, um planejamento de médio prazo pode deixar clara a necessidade de investimento em infraestrutura, a depreciação de ativos e os riscos da não migração. Dependendo de sua expectativa de crescimento, os investimentos em tecnologias e aplicações inovadoras para acelerar o time-to-market e o lançamento de novos produtos e serviços podem justificar a migração para a nuvem no momento atual.

Essa análise de médio prazo pode ser feita internamente, pela área de TI em parceria com a alta gestão, ou por uma consultoria de tecnologia e negócios, que pode ajudar a mostrar a importância do investimento em TI e da migração em nuvem para a diretoria, com base em fatos e expectativa de ROI. Com isso, a empresa está a mais de meio caminho andado no sentido de conquistar a modernização.

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