Postado em 05 de Março de 2018

Talvez a nuvem não seja a melhor opção para o seu negócio. Adotar cloud computing é mais do que replicar na nuvem o ambiente até então mantido dentro de casa.

Mesmo já não sendo mais uma novidade, “computação em nuvem” continua sendo uma das expressões mais ouvidas no mundo da tecnologia da informação. Cerca de dez anos após começar a aparecer em apresentações, estudos e publicações especializadas, hoje a cloud computing perdeu o status de hype e se tornou um conceito tecnológico consolidado, cada vez mais adotado e que vem transformando não apenas o setor de TI, mas a forma como empresas e pessoas compram e usam tecnologia.

Migrar a TI corporativa para a nuvem, entretanto, não é tão simples quanto transferir os arquivos do HD externo para um serviço de hospedagem online. Trata-se de um processo complexo, que muda a forma de se lidar com a tecnologia e demanda novos skills do time de TI. Ou seja, adotar cloud computing é muito mais do que replicar na nuvem o ambiente até então mantido dentro de casa. Quando simplesmente se transfere as aplicações para o modelo de cloud, a empresa não recebe os benefícios propostos pela computação em nuvem e, mais do que isso, pode ter prejuízos do ponto de vista de desempenho e disponibilidade. Ou seja, em muito casos, uma migração mal-planejada por significar jogar dinheiro fora.

Para que a iniciativa de ida à nuvem se traduza em um investimento estratégico para o negócio, é preciso responder positivamente à perguntas como: 

  • O negócio precisa de escala?
  • O uso dos recursos varia sazonalmente?
  • Nossas aplicações estão preparadas para rodar no modelo cloud?
  • Minha equipe está preparada para gerenciar um ambiente híbrido, que combine recursos on-premises e recursos em nuvem?
  • Tenho, em minha equipe, os skills necessários para gerir contratos e serviços cloud?


Outra maneira possível de entender se a adoção da computação em nuvem é interessante, é analisar o quanto a infraestrutura convencional de TI tem sido um obstáculo ao desenvolvimento da empresa. Ou seja, quando uma empresa quer expandir seus negócios, quando se busca competitividade e eficiência através de inovação e quando se persegue a transformação digital, mas a TI é um impeditivo. Ainda assim, é preciso agir de forma planejada e estruturada, com um roadmap de migração claro, garantindo assim que os custos trazidos pela nuvem sejam sobrepostos pelos benefícios alcançados - e que não sejam apenas um custo adicional em uma realidade já tão enxuta quanto a dos orçamentos de TI corporativos brasileiros.

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