Transformação digital, internet das coisas, big data, cloud computing, machine learning, artificial intelligence. Esses são alguns dos temas com os quais nos deparamos quando pesquisamos sobre os desafios e tendências tecnológicas sendo discutidos atualmente. Isso sem falar em temas já mais consagrados – mas ainda não dominados – como segurança, continuidade de negócios, governança.
Essa diversidade de assuntos, a atuação mais próxima das áreas de negócios e os ciclos de desenvolvimento cada vez mais rápidos têm se traduzido em uma expectativa cada vez mais elevada quanto à atuação das equipes de TI.
Na última edição do Brazil IT Snapshot, pesquisa realizada pela Logicalis, um dos temas abordados foi a maturidade da gestão de TI nas empresas. Enquanto, atualmente, 32% dos respondentes se classificam nos níveis de “excelência” e “maturidade” e enxergam que 28% dos concorrentes estão também nesses estágios, quando questionados sobre os níveis de maturidade ideais, 88% afirmam gostariam de atingir níveis mais altos de maturidade, dos quais 42% buscam a “excelência”.
É de se esperar, em um ambiente competitivo, que o nível desejado seja mais alto que o atual, refletindo a necessidade de melhoria contínua. Mas a grande diferença entre a autoavaliação e os níveis desejados pode indicar uma percepção de que o nível de maturidade precisa melhorar de maneira significativa perante o novo cenário de mercado.
TI definitivamente deixou de ser uma função de suporte. Hoje, ouvimos de muitos clientes que é impossível discutir a estratégia corporativa da empresa sem discutir tecnologia de maneira conjunta. Mas esse novo posicionamento, essas novas oportunidades, trazem consigo novas responsabilidades e desafios (e a complexidade técnica está longe de ser a mais relevante). No pain, no gain.