Postado em 08 de Junho de 2021

A evolução tecnológica, que já vinha ganhando espaço nas estratégias de empresas de variados setores, ficou ainda mais evidente com a pandemia, acelerando inovações, especialmente em busca de eficiência operacional em um mercado transformado e com economia frágil.

Nesse cenário, quem busca redução de custos, confiabilidade, disponibilidade e agilidade, está encontrando a resposta nas redes convergentes, que têm como objetivo principal, integrar o negócio, garantindo mais competitividade em arenas de grande concorrência. A arquitetura das redes convergentes combina dados, voz e vídeo é uma série de outros elementos em uma única rede. Integração é o seu maior trunfo, pois permite otimizar especialmente recursos de infraestrutura da companhia, tornando os processos mais eficientes.

Optar por redes convergentes hoje é mais do que uma estratégia, é um caminho inevitável para a sustentação do negócio. Porque possibilita ter uma gestão única de toda a infraestrutura da rede. Nesse ambiente, todos os equipamentos estão integrados via protocolo IP, o que possibilita ter uma visão para gerenciamento de falhas e atualizações, reparos mais ágeis, tudo isso em um único sistema de gestão.

Esse design de rede facilita a análise, por exemplo, de equipamentos que podem realizar duas ou mais tarefas, em vez de investir na compra de um para cada uma delas. Isso significa redução de Capex e Opex. Outro exemplo é a convergência das redes de voz e dados da operação, que exige apenas o fornecimento de uma conexão de dados, reduzindo o custo e o tempo de implementação.

Não faz muito tempo, companhias de variados segmentos da indústria abrigavam redes distintas para cada meio de comunicação, com altos custos. As redes convergentes viraram esse jogo, unindo imagens, voz e dados em uma única rede digital, que atua de forma integrada. Sem contar com o ganho de uma gestão simplificada, com maior controle dos canais de comunicação e monitoramento da qualidade.

União de redes operativas e corporativas

O mercado tem caminhado na direção da convivência entre Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia de Automação (TA). Embora ainda a passos curtos, a cada dia sinaliza a necessidade de integrar o “corporativo (TI)” e o “produtivo (TA)” das empresas.

Tenho de lembrar aqui que, tradicionalmente, cada uma dessas áreas segue seu rumo de maneira distinta com colaboração conturbada em alguns momentos. Mas o imperativo da convergência para a evolução dos negócios tem despertado a indústria para a convergência de redes e o investimento em novas tecnologias no ecossistema utilities (água, eletricidade, gás), ou seja, empresas dos setores de produção, transporte, distribuição e comercialização de energia (eletricidade e gás) e água.

Apesar das divergências em relação à integração da atuação dessas redes, de acordo com consultores, tudo indica que essa movimentação será inevitável. Até porque, essa disposição pode gerar infinitas possibilidades conjuntas entre TI e TA. Haverá redução de custos significativa, mais segurança, escalabilidade, confiabilidade, escalabilidade, gestão, automação, simplicidade e agilidade. Qual negócio não precisa de um ambiente como este?

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