Postado em 07 de Junho de 2022

À medida que as barreiras tradicionais das empresas eram rompidas e o trabalho remoto se tornava a norma, o cenário de ameaças mudou rapidamente, trazendo a segurança cibernética para o centro das atenções em todas as organizações.

Para serem resilientes nesse paradigma de trabalho híbrido, as empresas precisam reagir a esse cenário evoluído à medida que as ameaças continuam a crescer em amplitude e complexidade. Atualmente, as ameaças existem tanto de dentro quanto de fora. Nesse contexto, passam a ser introduzidas as soluções de segurança cibernética infundidas com inteligência artificial e alimentadas pela nuvem.

Até 2024, espera-se que o mercado de IA ultrapasse a marca de US$ 500 bilhões, de acordo com o Worldwide Semiannual Artificial Intelligence Tracker da IDC. Apesar dos investimentos significativos, as empresas estão apenas percebendo os benefícios empresariais da IA, que incluem, mas não se limitam a resolver desafios de segurança cibernética e criar resiliência nos negócios.

Proteger as forças de trabalho dispersas

À medida que as organizações adotam abordagens de trabalho híbridas, os funcionários trabalharão em ambientes menos seguros, pelo menos parte do tempo. Ou seja, as equipes de segurança têm que corrigir as lacunas operacionais, processuais e tecnológicas imediatas relacionadas à resposta induzida pela pandemia e considerar como abordar a segurança com esse novo padrão de trabalho.

Os erros humanos causam 95% das violações de segurança cibernética. Em conjunto com vários sistemas de segurança, vêm várias plataformas e interfaces que precisam ser verificadas, o que aumenta o risco de erros humanos e a perda de notificações. Esses fatores imputam mais desafios em um ambiente já complexo.

Uma arquitetura abrangente que leva a uma postura de segurança robusta é alcançada fundamentalmente pela compreensão e raciocínio iniciais sobre o cenário de ameaças. As soluções de tecnologia que raciocinam sobre a identidade, a segurança, a conformidade e o gerenciamento de dispositivos permitem que as organizações estendam a segurança a todos os dispositivos de dados, todas as identidades, todas as plataformas e todas as nuvens.

A grande maioria dos incidentes de segurança cibernética deriva de senhas fracas, ataques de phishing e password spraying. O Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido defraudou mais golpes no ano de 2020 do que nos três anos anteriores combinados.

Por isso, toda organização pode reduzir imediatamente essa vulnerabilidade habilitando a autenticação multifator.

Combate aos criminosos cibernéticos

A capacidade das empresas de proteger os funcionários, as informações e os sistemas nunca foram tão cruciais. Após a pandemia, as organizações estarão aproveitando a oportunidade para reimaginar processos e redesenhar a arquitetura.

As equipes e as medidas de segurança cibernética devem ser reavaliadas e preparadas para o futuro de forma a permitir que as empresas fiquem à frente dos cibercriminosos e se beneficiem de uma maior resiliência empresarial.

E para mitigar os ataques de segurança cibernética em todo o cenário de ameaça, é fundamental que as organizações implementem uma política de confiança zero. A política de confiança zero inicialmente pressupõe que cada ação é uma ação maliciosa. Embora essa postura tenha impactado historicamente a produtividade de uma organização, as soluções atuais baseadas em IA alimentadas pela nuvem podem abordar esse risco e capacitar as organizações a aumentar a segurança enquanto protegem a produtividade da organização.

As plataformas de segurança da Microsoft, por exemplo, processam oito trilhões de sinais de segurança diariamente, evoluindo continuamente a IA para mitigar ameaças em tempo real. Esse aprendizado da plataforma coloca os agentes mal-intencionados em desvantagem, pois a IA obtém aprendizados de uma abrangência global para proteger cada organização individual.

Ou seja, ao adotar soluções de cibersegurança com inteligência artificial agora, as empresas poderão caminhar para um futuro mais resiliente.

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