Postado em 22 de Outubro de 2018

Uma das maiores dúvidas dos executivos ao decidirem adotar a computação em nuvem está na escolha da arquitetura, como PaaS, SaaS e IaaS.

A computação em nuvem tem se tornado cada vez mais popular nas empresas, inclusive nas brasileiras. Seja pelos benefícios técnicos, pela redução de custos ou para pavimentar o ambiente de TI para suportar a transformação digital, a cloud já tem lugar de destaque garantido nas corporações de todos os segmentos e tamanhos. Mesmo assim, este ainda é um tema complexo que pode causar confusão, tanto por causa das especificidades, quanto pela variedade de modelos de serviços em nuvem.

Além disso, muitas vezes, a ansiedade de conseguir acompanhar esta tendência faz com que as empresas deixem de lado uma etapa fundamental do processo de adoção: o planejamento.

Além de uma estratégia de adoção bem definida, somada a um forte apoio executivo, um bom planejamento inicial é imprescindível para que o resultado da adoção e implementação seja positivo. Uma das maiores dúvidas dos executivos ao decidirem adotar a computação em nuvem está na escolha da arquitetura. Há um vasto leque de opções disponíveis que, quando lidos, podem parecer uma verdadeira sopa de letrinhas indecifrável – a começar pelos três pilares básicos: PaaS, SaaS e IaaS. Do que se trata cada um deles?

Antes de mais nada, é importante contextualizar o que significa a terminação de todas estas siglas: aaS. A expressão é um acrônimo para “as a service”, e significa que o cliente está contratando algo “como serviço”. Isto denota que não é necessário fazer um investimento inicial – em geral alto – na aquisição de ativos de hardware e software para ter acesso a determinada solução.

Mas o que cada uma dessas siglas quer dizer?

- IaaS (Infrastructure as a Service - Infraestrutura como Serviço): este modelo prevê que a infraestrutura está na nuvem, e o cliente tem flexibilidade e liberdade para desenvolver ou hospedar suas aplicações e sistemas nesse ambiente terceirizado. Embora seja o elemento mais básico dentro da classificação de serviços de nuvem, é o que possibilita mais autonomia e escalabilidade à companhia. Caso a demanda seja imprevisível ou mesmo variável, a elasticidade é fundamental – em um mês é necessário armazenar poucos dados, no seguinte dobrar ou triplicar e, quem sabe, no terceiro mês voltar a demanda inicial – este modelo é o mais indicado. O contraponto é a necessidade de ainda ser responsável por itens como sistemas operacionais, banco de dados e consequentemente uma equipe bastante multidisciplinar, já que a gestão da infraestrutura está a cargo do cliente.

- PaaS (Platform as a Service - Plataforma como Serviço): este modelo traz uma camada adicional ao IaaS, e já traz uma plataforma em que a empresa possa rodar diferentes serviços. Assim, pode direcionar seus esforços para desenvolvimento de aplicações e sistemas, mais focado com o negócio da organização. Ao cogitar a contratação deste modelo, o cliente não precisa se preocupar com os sistemas operacionais, já que o gerenciamento da solução e a atualização da infraestrutura é responsabilidade do fornecedor.

- SaaS (Software as a Service - Software como Serviço): nesta modalidade, o software é provido como serviço, ou seja, ele já está disponível e o cliente não precisa cuidar da instalação nem da infraestrutura, pois ambas já estão prontas. Serviços como Skype, Office 365, Google Docs e, até mesmo redes sociais, como é o caso do Facebook, rodam dessa forma. É a opção com menor complexidade e menos necessidade de conhecimento/equipe interna, mas também a que oferece menor flexibilidade e possibilidade de customização para as empresas.

Como tudo relacionado à nuvem, não é necessário optar por apenas um modelo. O mais provável – e mais indicado – é fazer um “mix” entre os modelos, de modo a usar cada arquitetura na situação em que for mais indicada. Assim, o mais importante é que a empresa planeje e se informe antes de tomar decisões. É fundamental conhecer seu ambiente, suas necessidades, além das aplicações e fornecedores atuais, e claro, sua estratégia de negócio.

Importante destacar que a adoção de nuvem é uma jornada e não deve se limitar apenas ao desejo de se utilizar novos recursos e conceitos de tecnologia. Esta jornada possui impactos em pessoas, cultura, processos e, por fim, tecnologia. Partindo deste estudo, é possível tirar o máximo de proveito da cloud computing.

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Mesmo assim, este ainda é um tema complexo que pode causar confusão, tanto por causa das especificidades, quanto pela variedade de modelos de serviços em nuvem.</p> <p>Além disso, muitas vezes, a ansiedade de conseguir acompanhar esta tendência faz com que as empresas deixem de lado uma etapa fundamental do processo de adoção: o planejamento.</p> <p>Além de uma estratégia de adoção bem definida, somada a um forte apoio executivo, um bom planejamento inicial é imprescindível para que o resultado da adoção e implementação seja positivo. Uma das maiores dúvidas dos executivos ao decidirem adotar a computação em nuvem está na escolha da arquitetura. Há um vasto leque de opções disponíveis que, quando lidos, podem parecer uma verdadeira sopa de letrinhas indecifrável – a começar pelos três pilares básicos: PaaS, SaaS e IaaS. Do que se trata cada um deles?</p> <p>Antes de mais nada, é importante contextualizar o que significa a terminação de todas estas siglas: aaS. A expressão é um acrônimo para “as a service”, e significa que o cliente está contratando algo “como serviço”. Isto denota que não é necessário fazer um investimento inicial – em geral alto – na aquisição de ativos de hardware e software para ter acesso a determinada solução.</p> <p>Mas o que cada uma dessas siglas quer dizer?</p> <p><strong>- IaaS (Infrastructure as a Service - Infraestrutura como Serviço):</strong>&nbsp;<span style="background-color: transparent;">este modelo prevê que a infraestrutura está na nuvem, e o cliente tem flexibilidade e liberdade para desenvolver ou hospedar suas aplicações e sistemas nesse ambiente terceirizado. Embora seja o elemento mais básico dentro da classificação de serviços de nuvem, é o que possibilita mais autonomia e escalabilidade à companhia. Caso a demanda seja imprevisível ou mesmo variável, a elasticidade é fundamental – em um mês é necessário armazenar poucos dados, no seguinte dobrar ou triplicar e, quem sabe, no terceiro mês voltar a demanda inicial – este modelo é o mais indicado. O contraponto é a necessidade de ainda ser responsável por itens como sistemas operacionais, banco de dados e consequentemente uma equipe bastante multidisciplinar, já que a gestão da infraestrutura está a cargo do cliente.</span></p> <p><strong>- PaaS (Platform as a Service - Plataforma como Serviço):</strong> este modelo traz uma camada adicional ao IaaS, e já traz uma plataforma em que a empresa possa rodar diferentes serviços. Assim, pode direcionar seus esforços para desenvolvimento de aplicações e sistemas, mais focado com o negócio da organização. Ao cogitar a contratação deste modelo, o cliente não precisa se preocupar com os sistemas operacionais, já que o gerenciamento da solução e a atualização da infraestrutura é responsabilidade do fornecedor.</p> <p><strong>- SaaS (Software as a Service - Software como Serviço):</strong> nesta modalidade, o software é provido como serviço, ou seja, ele já está disponível e o cliente não precisa cuidar da instalação nem da infraestrutura, pois ambas já estão prontas. Serviços como Skype, Office 365, Google Docs e, até mesmo redes sociais, como é o caso do Facebook, rodam dessa forma. É a opção com menor complexidade e menos necessidade de conhecimento/equipe interna, mas também a que oferece menor flexibilidade e possibilidade de customização para as empresas.</p> <p>Como tudo relacionado à nuvem, não é necessário optar por apenas um modelo. O mais provável – e mais indicado – é fazer um “mix” entre os modelos, de modo a usar cada arquitetura na situação em que for mais indicada. Assim, o mais importante é que a empresa planeje e se informe antes de tomar decisões. É fundamental conhecer seu ambiente, suas necessidades, além das aplicações e fornecedores atuais, e claro, sua estratégia de negócio.</p> <p>Importante destacar que a adoção de nuvem é uma jornada e não deve se limitar apenas ao desejo de se utilizar novos recursos e conceitos de tecnologia. Esta jornada possui impactos em pessoas, cultura, processos e, por fim, tecnologia. Partindo deste estudo, é possível tirar o máximo de proveito da cloud computing.</p> <p>{{cta('04c8d15d-00ea-4204-81d1-96fb103184a3')}}</p>}, id=post_body, name=post_body, type=rich_text, label=Conteúdo do blog, deleted_at=1656098614789}])