Postado em 10 de Abril de 2019
A solução de telegestão da iluminação permite antecipar eventos e tomar ações de forma remota, controlar a luminosidade e intensidade de brilho das lâmpadas.
 
Quando pensamos em uma cidade inteligente, onde tudo se conecta e funciona, logo nos vem à cabeça lugares na Europa ou até mesmo nos Estados Unidos, não é verdade? Mas saiba que projetos desta magnitude, que muda a vida dos cidadãos, pode começar com iniciativas pontuais, que já existem aqui no Brasil. Belo Horizonte, por exemplo, deu o pontapé inicial para esse movimento com o plano de iluminação pública inteligente, considerado uma referência global em parâmetros técnicos e estratégicos. 
 
Com ele, a população ganhou uma cidade mais iluminada, com mais segurança e, por consequência, uma melhor qualidade de vida. A solução de telegestão da iluminação permite ao gestor antecipar eventos e tomar ações de forma remota, controlar a luminosidade e intensidade de brilho das lâmpadas, assim como identificar anomalias na rede, possibilitando ganhos em eficiência operacional e energética.
 
Projetos como esse podem ser o caminho para uma cidade mais inteligente, pois eles podem alavancar outros serviços que trazem eficiência para a cidade e benefícios para a comunidade. 
 
O mais interessante nesse projeto de Belo Horizonte é que a infraestrutura de rede de comunicação instalada, que suporta a telegestão da iluminação pública, poderia ser compartilhada para trafegar dados de outras aplicações e corroborar para uma cidade mais inteligente. 
 
Abaixo, cito alguns exemplos que poderiam ser aplicados e que podem auxiliar na melhoria de vida das pessoas:
 
1 – Semáforos Inteligentes – imagine um semáforo que atue conforme o fluxo de carros e pedestres nas ruas. Em uma cidade inteligente, ele poderia funcionar como um agente de trânsito, mapeando o fluxo em tempo real. Com base nas imagens de câmeras instaladas dentro deles e dados da central de controle, decidir quanto tempo cada uma das vias do município deve ficar liberada. Com isso, é possível melhorar o trânsito, aumentando o fluxo das avenidas de maneira efetiva.
 
2 – Controle Ambiental – em cidades grandes, como São Paulo, existem painéis espalhados em diversas regiões com a hora e o nível de poluição. Porém, a qualidade do ar é uma informação local e não está conectada à uma central. Se estes dados estivessem interligados, gerando insights para o poder público, as empresas do setor poderiam divulgá-los para que a população se prevenisse em dias muitos secos. Essa base, poderia, inclusive, guiar os hospitais sobre picos de doenças respiratórios. 
 
3 – Estacionamento dinâmico – quem tem carro deve saber o tempo desperdiçado rodando ruas e estacionamentos tentando achar uma vaga em horários de pico. Isso pode se tornar bem menos doloroso em uma cidade conectada. É possível, através de sensores, disponibilizar, por meio de um portal ou aplicativo, todos os lugares livres assim que o motorista se aproxima da região. Imaginem o tempo e o combustível economizado com isso?
 
4 – Bueiros Conectados– basta chover para que uma palavra surja na cabeça de todo mundo: alagamento. Mas saiba que eles podem estar com os dias contados com as novas tecnologias existentes. Hoje, é possível instalar sensores nos bueiros que avisam as empresas de limpeza quando os coletores de detritos precisam ser esvaziados ou se estão com algum problema que impeçam a drenagem da água. Com isto, eles não ficarão mais entupidos e a chuva poderá escoar de maneira mais eficiente, reduzindo drasticamente ou até mesmo eliminando os alagamentos.
 
5 – Lixeiras Inteligentes – a coleta de lixo dos municípios é organizada de acordo com a densidade habitacional de cada região e os insights sobre o real volume produzido por dia e horário não é levado em consideração. Com isso, ao deslocar caminhões para a coleta, as lixeiras podem estar vazias ou com uma pequena quantidade de detritos, resultando em uma viagem desnecessária com gasto combustível e mão de obra. Hoje, usando IoT, é possível otimizar as rotas de coleta e priorizar as localidades com maior quantidade de lixo acumulado.
 
Esses são apenas alguns exemplos de possíveis soluções para uma cidade inteligente que, ao melhorar seus processos, se torna mais inclusiva e sustentável, além de prover o bem-estar dos cidadãos. E o pontapé inicial para uma cidade mais inteligente pode acontecer através dos projetos de iluminação pública que estarão acontecendo nos próximos anos. Afinal, quem não quer uma cidade inteligente?

Comentários

Deixe seu comentário ou dúvida abaixo, lembrando que os comentários são de responsabilidade do autor e não expressam a opinião desta editoria. A Logicalis, editora do blog Digitizeme, reserva-se o direito de excluir mensagens que sejam consideradas ofensivas ou desrespeitem a legislação civil brasileira.

(String: {{item.spotify_link}})

(SizeLimitingPyList: [{body={value=Comentários}, css={}, child_css={}, id=module_152726076848737, name=module_152726076848737, type=header, order=5, label=Header, smart_type=null}, {body={value=Posts Relacionados}, css={}, child_css={}, id=module_150575833299634, name=module_150575833299634, type=header, order=8, label=Header, smart_type=null}, {body={html=Deixe seu comentário ou dúvida abaixo, lembrando que os comentários são de responsabilidade do autor e não expressam a opinião desta editoria. A Logicalis, editora do blog Digitizeme, reserva-se o direito de excluir mensagens que sejam consideradas ofensivas ou desrespeitem a legislação civil brasileira.}, css={}, child_css={}, id=module_152726146548018, name=module_152726146548018, type=rich_text, order=6, label=Rich text, smart_type=null}])