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Lojas Autônomas: hiperproximidade e inteligência artificial no varejo

Written by Christian Rempel | 30/mar/2021 19:20:16

Artigo com co-assinatura de Davi Aquino, consultor de varejo da Logicalis.

Escolher produtos, colocar na sacola e pagar são as dinâmicas realizadas sozinhas pelo próprio consumidor, na loja autônoma. Sem tumultos e filas, no novo modelo de compras também não há um segurança para conferir se o valor pago corresponde a todos os itens que sairão do estabelecimento.

A loja autônoma é uma tendência muito aderente ao formato focado em conveniência/proximidade, como shoppings, centros comerciais e condomínios residenciais e corporativos. Mas como toda novidade, há sempre dúvidas sobre suas vantagens e as tecnologias presentes, por isso, separamos alguns pontos que você precisa saber sobre.

Segurança

No modelo, é natural que existam preocupações relacionadas à segurança. No entanto, “20% das perdas do varejo tradicional se dão por pequenos furtos. Problema solucionado nas lojas autônomas, já que todo produto retirado das prateleiras é computado e cobrado automaticamente em sua carteira digital.

Habemus tecnologia

No combo de aliados para o pleno funcionamento do sistema estão as catracas inteligentes para a liberação da entrada e saída de pessoas (QR Code), câmeras com reconhecimento de profundidade e balanças de alta precisão. Esses itens são orquestrados por uma Inteligência Artificial, que evolui constantemente e troca informações com outros sistemas de logística, reposição e marketing o tempo todo.

Vantagens:

a) Tecnologias com custo-benefício positivo e altamente escaláveis:
A redução de custos operacionais e a automação de processos possibilitam ganhos de escala e a expansão do negócio.

b) Menores operações, maior proximidade:
A simplicidade do modelo facilita a implantação de lojas menores e reduz o custo da operação, viabilizando o que está sendo chamado de lojas de hiperproximidade. Entrega experiência exclusiva e aumenta a fidelização do consumidor.

c) Menor contato físico, menores riscos virais: 
É possível automatizar o controle do fluxo de pessoas e as operações de pagamento entre clientes e funcionários: o fim das filas. Antes, um mal necessário.

d) Carteiras digitais: 
De fácil usabilidade, podem estar associadas a ações promocionais para atração/fidelização de consumidores. Ainda podem dispensar o vínculo do consumidor com bancos e do próprio varejista com um intermediário para processamento de pagamento (adquirência).

e) Controle e reposição do estoque: 
A monitoração proativa e automatizada dos produtos e prateleiras gera dados que previnem rupturas, auxiliam no planejamento de sortimento e melhoram o design da loja. Isto porque todos os eventos da jornada podem ser acompanhados em tempo real, como estoques, vendas, etc.