A transformação digital, protagonizada pela nuvem, acelerou a revisão de estratégias e modelos de negócio, expandindo horizontes. Ao mesmo tempo exigiu um controle centralizado para agilizar a definição de políticas de encaminhamento de tráfego. Nesse cenário, automatizar processos é chave.
Não por acaso, as empresas vêm dando cada vez mais destaque à SD-WAN (Software Defined WAN), capaz de viabilizar mais rapidamente a adoção de variadas tecnologias digitais, essenciais para ganhar, ou não perder, competitividade. De acordo com levantamento do Gartner, 40 % das localidades corporativas terão somente conectividade WAN de internet até 2025, comparadas com 15% em 2021. Sendo que até 2026 o crescimento anual da adoção de serviços SD-WAN será de 20%. O objetivo, afirma a consultoria, estará centrado na entrega de uma banda flexível, escalável e com bom custo-benefício.
Mas o que é e para que serve a SD-WAN? Resumidamente, é uma rede de longa distância definida por software, uma arquitetura de WAN virtual, capaz de proporcionar às empresas a flexibilidade de combinar serviços de transporte (incluindo MPLS, LTE e serviços de internet de banda larga) para conectar, com segurança, usuários a aplicativos, por exemplo.
Para entender um pouco melhor, comparando com a WAN tradicional, antes para conectar usuários de uma filial às aplicações que ficavam hospedadas no data center, era necessário o uso de acessos MPLS, para uma conexão confiável. Com a adoção em massa de soluções na nuvem pública, as aplicações já não estão mais no data center, e sim na nuvem pública, em aplicações SaaS.
Nessa jornada, houve uma explosão no tráfego de acesso às aplicações distribuídas e a necessidade de uma estratégia de segurança ainda maior. E a melhoria na qualidade do acesso entregue ao usuário tornou-se um tema crítico, tendo como aliado para vencer esse desafio o SD-WAN. Uma nova abordagem para gerenciar redes, apoiada em software para automatizar e simplificar o gerenciamento do ambiente. As soluções de SD-WAN implementam uma evolução dos roteadores tradicionais.
Foco no negócio
O sucesso da arquitetura SD-WAN mora no seu gerenciamento e na mais ampla exploração de do seu potencial, alinhado às estratégias do negócio. E tudo começa com um estudo aprimorado de todo o ambiente, incluindo a identificação de pontos nevrálgicos, possibilidades de expansão e de redução de custos, políticas de acesso, entre outras atenções. Essa movimentação exige equipe dedicada e a tendência tem se direcionado para a terceirização desses serviços. Afinal, é preciso focar no negócio.
O parceiro, portanto, precisa ser qualificado no uso dessa arquitetura para promover a melhor implementação das funcionalidades de SD-WAN no ambiente do cliente, identificando as necessidades de negócio, a fim de garantir melhor desempenho e roteamento otimizado. É possível, por exemplo, determinar como rotear cada tipo de aplicação de forma eficiente, monitorar condições dos serviços de linhas públicas e privadas, encontrando a estratégia ideal. Na prática, isso significa que uma empresa de varejo, por exemplo, pode elencar as aplicações de frente de caixa como prioritárias, assegurando alto nível de disponibilidade.
É preciso muita experiência para tornar essa gestão eficiente e segura para a empresa. Por aqui, nosso time conta, entre inúmeros recursos, com um NOC que monitora continuamente o ambiente, garantindo atualização, expansão e otimização da rede corporativa. Sem contar com a contratação, instalação e gestão dos contratos e técnica dos links de banda larga com os ISPs dispersos pelo Brasil.
O que se pretende no final do dia é um controle centralizado para direcionar o tráfego de forma segura e inteligente pela WAN e diretamente para provedores confiáveis de SaaS e IaaS. Hoje, SD-WAN é o caminho para aumentar o desempenho das aplicações, aprimorar a experiência do usuário e ampliar a segurança das informações estratégicas.
Os principais benefícios do SD-WAN?