Postado em 14 de Outubro de 2020

Se abrem novas oportunidades de repensar modelos e aliar tecnologia para mais segurança, produtividade e qualidade de vida

A pandemia, em seu desenvolvimento, nos forçou a rever conceitos antes fortemente arraigados, e a tecnologia tem desempenhado um papel muito importante nessa transformação. O home office, que já estava presente em algumas empresas, se tornou uma realidade, adotado em níveis jamais imaginados anteriormente. Depois de um período bastante turbulento de adaptação inicial, aos poucos as organizações vêm ensaiando uma retomada, no termo que vem sendo utilizado à exaustão – o novo normal, que de normal não tem quase nada.

Logo nas primeiras semanas, as empresas se movimentaram rapidamente para adaptar seus modelos de trabalho ao home office da maneira que puderam. Tema antes muitas vezes tratado como tabu, o trabalho remoto na grande maioria dos casos se mostrou viável e trouxe à tona questões interessantes.

Entre os principais, estão os benefícios de melhor aproveitamento das agendas devido à menor necessidade de tempo com deslocamentos, viagens e disponibilidade de salas de reunião, mas também dúvidas sobre a gestão de produtividade e carga de trabalho, acesso aos conteúdos e aplicações corporativos, segurança e infraestrutura nas casas dos profissionais, como internet, mobiliário, entre outros.

Muitas empresas já definiram que o trabalho remoto passará a ser um modelo a ser considerado mesmo passada a pandemia, principalmente devido aos benefícios de menores custos, além de qualidade de vida dos profissionais. Por outro lado, são discutidas necessidades para dar maior robustez ao modelo, como segurança da informação, disponibilidade dos serviços oferecidos, suporte às condições de trabalho dos profissionais em casa, além de melhorar aspectos de controle de horas de trabalho – para minimizar riscos trabalhistas, por exemplo.

 

O possível retorno aos escritórios

Passados seis meses do início da quarentena, aos poucos as organizações têm planejado o retorno às atividades no escritório. O desafio das empresas está agora em minimizar o risco de contágio em seu ambiente de trabalho: (1) para garantir a saúde e segurança de seus profissionais; e (2) para mitigar impactos econômico-financeiros por conta do afastamento de profissionais infectados (e os que tiveram contato com estes), além de penalidades, já que o COVID-19 passou a ser considerado uma doença ocupacional.

A tecnologia pode auxiliar na mitigação desses riscos. O uso de sensores pode ser aplicado a funções como medição de temperatura, análise de vídeo para verificação de uso de máscara, controle de acesso e de movimentação para análises de ocupação máxima e distribuição no espaço físico, agendamento de uso de posições de trabalho, dentre outras funcionalidades. Fato interessante é que essas soluções que podem auxiliar na fase de retorno podem ser depois utilizadas em outras funcionalidades associadas à gestão mais eficiente do espaço corporativo e segurança no controle de acesso, diminuindo a preocupação com desperdício de investimentos.

Toda a questão de home office e adequações para o retorno também trouxe outro foco de discussão: muitas empresas ficaram tanto tempo sem usar o escritório, então a real necessidade por escritórios e ambientes corporativos é muito menor do que estávamos acostumados a pensar, ou eram muito mal utilizados, com metros quadrados caríssimos sendo utilizados para atividades que poderiam ser feitos remotamente. Qual o melhor uso dos ambientes corporativos? Que atividades maximizam as interações entre os profissionais? Que atividades requerem infraestrutura específica que não pode ser feita do home office?

Esperamos que haja um repensar sobre o ambiente corporativo e que o espaço de trabalho possa ser melhor aproveitado, sendo complementar ao trabalho remoto – com uma melhor combinação de atuação remota ou local para cada tipo de equipe e atividade.

A tecnologia pode ser um elemento fundamental para viabilizar o trabalho remoto, na garantia de saúde para os profissionais que precisam retornar às suas atividades e, finalmente, como forma de configurar uma nova realidade de ambientes corporativos de trabalho, que conjugam a eficiência e otimização das atividades remotas e a maximização das interações humanas.

Comentários

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O <strong>home office</strong>, que já estava presente em algumas empresas, se tornou uma realidade, adotado em níveis jamais imaginados anteriormente. Depois de um período bastante turbulento de adaptação inicial, aos poucos as organizações vêm ensaiando uma <strong>retomada</strong>, no termo que vem sendo utilizado à exaustão – o novo normal, que de normal não tem quase nada.</span></p> <p><span style="color: #444444;">Logo nas primeiras semanas, as empresas se movimentaram rapidamente para adaptar seus modelos de trabalho ao home office da maneira que puderam. Tema antes muitas vezes tratado como tabu, o <strong>trabalho remoto</strong> na grande maioria dos casos se mostrou viável e trouxe à tona questões interessantes.</span></p> <p><span style="color: #444444;">Entre os principais, estão os benefícios de <strong>melhor aproveitamento das agendas devido à menor necessidade de tempo com deslocamentos</strong>, viagens e disponibilidade de salas de reunião, mas também dúvidas sobre a <strong>gestão de produtividade</strong> e carga de trabalho, acesso aos conteúdos e aplicações corporativos, <strong>segurança</strong> e <strong>infraestrutura</strong> nas casas dos profissionais, como internet, mobiliário, entre outros.</span></p> <p><span style="color: #444444;">Muitas empresas já definiram que o trabalho remoto passará a ser um modelo a ser considerado mesmo passada a pandemia, principalmente devido aos <strong>benefícios</strong> de <strong>menores custos</strong>, além de <strong>qualidade de vida</strong> dos profissionais. Por outro lado, são discutidas necessidades para dar maior robustez ao modelo, como segurança da informação, disponibilidade dos serviços oferecidos, suporte às <strong>condições de trabalho</strong> dos profissionais em casa, além de melhorar aspectos de controle de horas de trabalho – para minimizar riscos trabalhistas, por exemplo.</span></p> <p>&nbsp;</p> <p><span style="color: #444444;"><strong>O possível retorno aos escritórios</strong></span></p> <p><span style="color: #444444;">Passados seis meses do início da <strong>quarentena</strong>, aos poucos as organizações têm planejado o retorno às atividades no escritório. O desafio das empresas está agora em <strong>minimizar o risco de contágio</strong> em seu ambiente de trabalho: <strong>(1)</strong> para garantir a saúde e segurança de seus profissionais; e <strong>(2)</strong> para mitigar impactos econômico-financeiros por conta do afastamento de profissionais infectados (e os que tiveram contato com estes), além de penalidades, já que o COVID-19 passou a ser considerado uma doença ocupacional.</span></p> <p><span style="color: #444444;">A <strong>tecnologia</strong> pode auxiliar na mitigação desses riscos. O uso de <strong>sensores</strong> pode ser aplicado a funções como medição de temperatura, análise de vídeo para verificação de uso de máscara, controle de acesso e de movimentação para análises de ocupação máxima e distribuição no espaço físico, agendamento de uso de posições de trabalho, dentre outras funcionalidades. Fato interessante é que essas soluções que podem auxiliar na fase de retorno podem ser depois utilizadas em outras funcionalidades associadas à gestão mais eficiente do espaço corporativo e segurança no controle de acesso, diminuindo a preocupação com desperdício de investimentos.</span></p> <p><span style="color: #444444;">Toda a questão de home office e adequações para o retorno também trouxe outro foco de discussão: muitas empresas ficaram tanto tempo sem usar o escritório, então a real necessidade por escritórios e ambientes corporativos é muito menor do que estávamos acostumados a pensar, ou eram muito mal utilizados, com metros quadrados caríssimos sendo utilizados para atividades que poderiam ser feitos remotamente. <strong>Qual o melhor uso dos ambientes corporativos?</strong> Que atividades maximizam as interações entre os profissionais? Que atividades requerem infraestrutura específica que não pode ser feita do home office?</span></p> <p><span style="color: #444444;">Esperamos que haja um repensar sobre o <strong>ambiente corporativo</strong> e que o espaço de trabalho possa ser melhor aproveitado, sendo complementar ao trabalho remoto – com uma melhor combinação de atuação remota ou local para cada tipo de equipe e atividade.</span></p> <p><span style="color: #444444;">A tecnologia pode ser um elemento fundamental para viabilizar o trabalho remoto, na garantia de saúde para os profissionais que precisam retornar às suas atividades e, finalmente, como forma de configurar uma nova realidade de ambientes corporativos de trabalho, que conjugam a eficiência e otimização das atividades remotas e a maximização das <strong>interações humanas</strong>.</span></p>}, id=post_body, name=post_body, type=rich_text, label=Conteúdo do blog, deleted_at=1605014334793}])